quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Elogio do mar - para Sophia M.B. Andresen

No metálico ruído do mar
(se não do mar, têm o vento)
a poesia tenta se afirmar
de fora de si para si de dentro.
Se o poma nasce do mar, envolto
em águas passageiras e duras,
a luz-marinha é o poema: luz, aurora.

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