segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cinco palmas de distância

Cinco palmas de distância
dela entre ele. Nada havia
apenas um vira-lata passava
e alguém caminhava na madrugada.

Estrelas por todo lado
e no meio do buraco uma
escuridão sonora (onde
estará os vaga-lumes para
iluminar a noite triste sem
o amor?).

A distância percorrida
se perguntava por ela.
Zombava o frio do casaco de cor marrom.
Enquanto isso alguém cochichava
que o Brasil já viveu em uma ditadura

e eu simplesmente passei por uma
prostituta abandonada
(não poderia ser ela
a minha doce amada?).

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