sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Navegando nas ondas, vou.

Navegando nas ondas, vou.
Sem rumo 
estou agora
preso a mim mesmo
e nem ao menos sei que horas são.


Vou seguindo e imaginando o céu que
quero ver: laranja, todo pintado,
mítico e diferente de tudo o que já ví acontecer
diante de meus olhos.


Navegando pelas ondas eu vou
sonhando 
e tentanto compreender o que 
compreendo não compreendendo.


Não há razão alguma em meus poemas
(eu sou o poema e não sei se você é ele)
e a chuva me encantou muito e hoje já não me alegro tanto
pois ela já não me visita


e eu canto
e eu sigo
e eu tento passar a ordem e o momento
e eu tento ser o poeta....


eu tento.... eu sei que sou.... mas ao mesmo tempo sei que fui


e nas ondas eu sigo olhando o sal do mar


que me faz companhia junto ao vento e a solidão.

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