sexta-feira, 9 de março de 2018

Diante do sol meus olhos se queimam...





Ali, talvez, oculto
no silêncio de luzes
frias, quieto pássaro,
morto de plumas,
a voz alçada, talvez
cantando uma última
sonata, adentrando o
mar calmo com mãos,
espadas, bainhas,
um enorme cu se desprende
cheio de goza, porra líquida,
e se vai tornando
queimadura marinha.

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