A morte galopa
no marfim dos sonhos,
e golpeia o mar as rochas,
e golpeia as dores o coração,
e tudo galopa como um
cavalo sem rumo,
e tudo se extingue,
tudo é a cauda de uma
baleia sonolenta ou,
uma biografia deixada
para os duendes.
E a morte vem e vai,
a morte, esse ima,
impulso onde nós
somos as folhas e o carvalho
e o rio e as sementes,
e nada é dourado,
nada que não possa ser
como o mel, ou como o açúcar,
como as algas verdes.
porque a morte galopa
e o seu som arrepia as narinas
das colinas, e o sol perde seu
brilho porque não quer sorrir,
e o amor vira a flecha de algum
cupido atrapalhado que lança
tudo menos o acerto,
e o coração observa a morte
dentro de um espelho,
camuflada de lua, com dentes
de marfim, rindo, zombando
de todos, dos ricos, dos pobres,
olhando as flores que se queimam,
observando as amareladas folhas
que choram nos gramados,
ai, a morte vem e galopa em um
cavalo feito de madeira até dentro
dos sonhos arruinados, e a morte
de vez em quando chora porque
ela não ama a vida, ela, que não
ama nada a não ser a si mesma,
morte, egoísta, que se reparte
para cada ser, morte, dama oculta,
mariposa antiga, medrosa, falsa,
morte, sem rumo galopas e vem
e quando chegas és a mais indesejada
das gentes.
no marfim dos sonhos,
e golpeia o mar as rochas,
e golpeia as dores o coração,
e tudo galopa como um
cavalo sem rumo,
e tudo se extingue,
tudo é a cauda de uma
baleia sonolenta ou,
uma biografia deixada
para os duendes.
E a morte vem e vai,
a morte, esse ima,
impulso onde nós
somos as folhas e o carvalho
e o rio e as sementes,
e nada é dourado,
nada que não possa ser
como o mel, ou como o açúcar,
como as algas verdes.
porque a morte galopa
e o seu som arrepia as narinas
das colinas, e o sol perde seu
brilho porque não quer sorrir,
e o amor vira a flecha de algum
cupido atrapalhado que lança
tudo menos o acerto,
e o coração observa a morte
dentro de um espelho,
camuflada de lua, com dentes
de marfim, rindo, zombando
de todos, dos ricos, dos pobres,
olhando as flores que se queimam,
observando as amareladas folhas
que choram nos gramados,
ai, a morte vem e galopa em um
cavalo feito de madeira até dentro
dos sonhos arruinados, e a morte
de vez em quando chora porque
ela não ama a vida, ela, que não
ama nada a não ser a si mesma,
morte, egoísta, que se reparte
para cada ser, morte, dama oculta,
mariposa antiga, medrosa, falsa,
morte, sem rumo galopas e vem
e quando chegas és a mais indesejada
das gentes.
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