Sujeito,
predicado,
todas essas
coisas,
absurdas,
concretas,
um pequeno
vendaval,
uma linguagem
sonora,
um semáforo
de língua,
uma lógica,
um pequeno
relógio quebrado,
soterrado no campo,
afundado no mar,
ilhas, gangorras,
aves sem nome,
pedras, cimento,
tijolos, construções,
nada que não seja
esquecido no
meio da rua,
no meio do povo,
no meio dos pobres
e dos ricos, do dinheiro,
do templo, dos animais.
A não ser que me ensinem
vou desaprender tudo o
que me ensinaram.
Foi o que me disse um
sábio indiano. E o poema
que eu escrevi deixei de
novo enterrado.
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