Com os olhos cheios
de notícias, com as
lembranças cheias de
mágoas, de gente,
de coisas insignificantes,
trabalho, componho os
meus poemas, silêncio
e barulho convivem no
meu espírito, em minha alma.
De um lado o som uivante
da noite, a aterrorizante
manhã, o dia que não se
inicia, a tarde que nunca
começa.
Todas as coisas são
tarefas, vírgulas,
café, pão, leite,
manteiga, requeijão,
faca, garfo, caneta,
folha rasgada, tinta.
E o meu suor escorre
pelas ventanas, entregando
minha face, o meu rosto cansado.
E o dia se ilumina de prata,
de depósitos, de bancos,
economias arrasadas.
No final o jornal
vai passar, porque
só as palavras de
Cristo é que prevalecem.
Obrigado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário