quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Saudade


(hoje que o tempo está escuro, frio e úmido de solidão e angústias)
Hoje o tempo
se perdeu em mim.
Hoje o tempo chora
lágrimas tristes de jasmins.
Hoje o tempo é frio
sem os teus braços
noturnos para me aquecer
a alma.
Ai, que saudade!
E sofro, sem ti para
me acalmar a alma.
O tempo é emancipador
torna tudo pó.
Mais a sua presença
é angelical e celeste
e me enche de luz
como o Espírito de Deus.
Ai, que saudade morna que de ti me deu!
Eu te vejo sorriso em outros braços
mais os teus braços são a casa do meu coração.
Não queres dormir na rede dessa paixão?
Ai, que saudade que me deu!
E de tempos em tempos
e de hora em hora
observo o relógio se
movendo e os gravetos
queimando lá fora.
A cidade está deserta
porque eu não vejo mais
a tua sombra de pantera japonesa.
E agora? E agora? O eco não me responde.
Ai, que saudade que me deu de te amar, amor meu!

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