Misterioso é o sol que brilha
em cima dos teus olhos de judia.
Em tuas tranças longas e ruivas
o nome da Andaluzia te ilumina.
Não sei a que ponto do meio-dia
eu me pus a te beijar com agreste doce.
Em tua boca recitei a bíblia inteira
e em teus seios os mais puros doces.
Pude ver em teu corpo a formosura
de todas as letras do numeral hebraico.
E antes que eu visse já era noite.
Formosa dama, teu nome é um candelabro.
És o meu talmud, és a minha torá.
Judia, formosa, és ruiva na beleza do amar.
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