quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Um poema Armorial


para ariano suassuna e augusto dos anjos

O sol queima a minha pele
e ela é branca e ela é negra
e ela é judaica e ela é árabe.
Meus olhos ~são o Sertão, o
meu coração é uma Flecha.
Em cima de mim um Urubu
pousou em minha sorte e chora
comigo todas as lágrimas possíveis.
Sinistro é o fogo e o metal
o pequeno monumento que
faço além do jarro é de barro.
Meu grito é água de boiadeiro.
Sou aquele Exilado que voltará
para reconquistar o Reino destruído.

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