...com as mãos cheias de terra, pó, vento e poeira...
coração vermelho e cinza
de agricultor apaixonado
por ti, menina das palmeiras.
As minhas ferramentas
de amor são as sementes
que lanço na terra molhada
e triste.
O vento passa por
mim. O tempo zomba.
E de repente, surge,
meu Deus, um broto.
Um lindo brotinho
ilumina o campo todo.
E o meu coração apaixonado
te olha, te observa.
Fui eu quem plantou
o amor em tuas mãos?
Meu Deus, não nasci
eu para plantar como agricultor?
Por isso minhas mãos
camponesas e meu rosto
estão queimados
pelo sol carrasco.
E te quero em minha
terra, chuva, porque o
E'terno te move para
as raízes profundas.
E necessito dela,
e de ti, e de tudo.
Meu Deus, não nasci
eu para plantar como agricultor?
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