São Paulo, pedra ou moinho
de prédios grandes, inchados
talvez vazios.
São Paulo, onde a morte
é um besouro absurdo
de lágrimas intranquilas
e
carros.
Onde o céu não é azul
onde as pessoas não são aves.
Será ali São Paulo
no seu ritmo de cidade
no assunto das grades
na especulação dos tiros.
Dizemos adeus, porque sempre
é hora de dizer adeus
para São Paulo.
( colagem )
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