(noturnas estrofes de seda)
Não ando por essa
cidade.
Quando me pús a andar
por ela, a noite,
descobri que tinham
me assassinado.
-Tinham me assassinado?
Sim, tinham me assassinado.
Por isso, me fui triste,
assustado e desesperado,
lendo as lágrimas dos mortos.
Trabalhando para porcos,
fui assassinado.
E minha alma, desesperado,
não partiu para o mar,
nem encontrou
outros mortos.
( colagem )
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