Temos coloridas casas,os arbustos ao ventodançam para alegrara tristeza de pequeninas fadas.
Dorme, coração,
sua ampla joias de emoções
estão no fundo do mar.
Borboletas são serafins,
e os reis do petróleo jogam
suas cartas para as praias.
As folhas se vão.As folhas, as alegres folhas.O coração está triste,o pequeno coração,fruto da míseria e da vida,fruto das coisas que a pobrecigarra não consegue compreender.Ela, que vive para cantar,se espantacom a repulsa das formigas
embriagadas de comércio e sujeira.
O coração se eleva com um grito.
Do outro lado do rio a voz de Cristo
se findou da montanha como um tijolo atirado no peito asmático.
Dou-lhe uma, dou-lhe duas, e vendo todas as macieiras
para os corações desesperados.
Mas o coração está dormindo.
E as folhas, estão chorando,
enquanto os brotos dos feijões
mortos, vão surgindo...
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