Asas de querubinspelo portão esverdeado,olhos de estrelas cegas,mãos de tijolos queimados.O muro que nos separaé uma corrente de ferroonde repousamrosas e fantasmassem alma.A porta é um vasoarremessado do jardim do édene as flores que choramconsola a nudez das nuvens.Carros sem gasolinasuspiram pela pálidaferrugem,e um diamanteé um coração abatido,sem favores.Enigmas caem do céucomo maná,pão celeste sem dores,e a angústia fere o mel dasflores.Delicadamente a visitavislumbra o sofá das almase conta causos e contostristes e engraçados.Por fim o texto escritocicatriza a situação.E anjos pálidossobem do jardimsem asas com nove mãos.
sexta-feira, 13 de abril de 2018
Visita da solidão escancarada
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