-SÃO PAULO-
A morte espreita
tumbas fazias
e almas assoladas
por caixões de madeira.
A morte é uma criança
que discute com o
rei da Água o absurdo
dos impostos do petróleo.
A morte não tem olhos
para ver a primavera
beijar com ventos
a boca do rei grilo.
A morte é o vazio
de tumbas clandestinas
onde almas assoladas
clamam por suas vidas.
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