Não posso morrer
nem suspirar no muro
nem ver teus olhos
lentos de figos,
não posso partir
nem regressar
não tenho saliva
para agarrar os
troncos marinhos,
nem tetas duras
para alimentar os esquilos.
Não posso morrer,
nem existir,
nem suspirar
com o oxigênio
das tulipas imorais,
nem posso recitar
os salmos debaixo
das amoreiras sem
lembrar que minhas
lágrimas eram sangue,
sono e argila meus poemas.
nem suspirar no muro
nem ver teus olhos
lentos de figos,
não posso partir
nem regressar
não tenho saliva
para agarrar os
troncos marinhos,
nem tetas duras
para alimentar os esquilos.
Não posso morrer,
nem existir,
nem suspirar
com o oxigênio
das tulipas imorais,
nem posso recitar
os salmos debaixo
das amoreiras sem
lembrar que minhas
lágrimas eram sangue,
sono e argila meus poemas.
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