segunda-feira, 23 de maio de 2016

violino


Inominável violino
de vento de frio de flora.
Cada nota que me toca
como uma onda me esfria.
Sei e não sei que tudo
está como a melodia do teu ser.
Ai, violino, ai notas sonoras.
Por que existo? Existo para
te amar profundamente.
Ai, nota que me invade.
O teu ser de madeira arde
violino, por que és feito de areia.
E se não derramo lágrimas
por tua causa, ó violino sinistro,
não entristeça o sol nem a
lua por minha causa: sejamos
apenas uma música. Uma música
pura. Uma música e mais nada.

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