quarta-feira, 11 de maio de 2016

poema sutil


Esse rosto
essa lembrança que arde
como uma estrela
como um escapa
mento sonoro.
Eu não vejo
as direções da
vida, nem vejo
as fraquezas do
luar.
Esse rosto
essa lembrança que arde
que dói que pulsa que
machuca.
Quem me deu
tudo isso sem suspirar
ao meu lado?
Devo agradecer
a quem pelo sangue dessa dor?
Esse rosto
essa lembrança que arde
como uma estrela
como um escapa
mento sonoro.

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