segunda-feira, 16 de maio de 2016

sono

sono

durmo em silêncio
sem nenhuma raiz
sem nenhum destino
que seja esplendido

durmo em cima
do telhado da vida
contando as estre
las azuis que brilham

                                 [acima...

quem me deu esse
sono profundo de pedra?
quem me deu esse
sono metálico de mar?

vou e volto
como um sino roto.
sou e não sou
como a noite sem o dia.

durmo em silêncio
sem nenhuma raiz
sem nenhum destino
que seja esplendido.

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