Eu vi a tigresa, a asiática, sorrindo para o mar sem lua.
Ela olhava as estrelas frias e baças, enevoadas pelo horizonte sem luz,
e ali, ela distinguia o amor com sua íris cor de âmbar, com seu dorso físico
e marinho de ilha, em sua boca suave de lírio.
Não se pode simplesmente soletrar seu nome, nome imóvel,
nome magnético de musa oriental. Amo-a, e é preciso amá-la.
O mar reflete a face dela em sua salgada geografia, mais ela
não se dá por vencida, nem aceita chorar lágrimas de açúcar.
Por isso sofres, ó nuvem distante, por isso se mágoas com as nuvens
que se vão para nunca mais regressar em teus braços de outono.
Eu vi a tigresa, a asiática, sorrindo para o mar sem lua.
E eu a amei,simplesmente a amei.
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