sábado, 21 de maio de 2016

último poema do oceano


...
Mar e mar, cheio
de mar e de ondas
cheio de mariposas
e de sonhos.

Mar e mar, e
quanto mar. Já
não existo, nem tu
existes, ó mar.
Mar e mar,
já não posso
sonhar nem
pousar em ti.
Mar e mar,
e quanto mar.
E me falta o mar
nesse cativeiro
imposto.
Mar e mar,
quando vais
me arrastar
para em tuas águas
me afogar?
Mar e mar,
e quanto mar. Já
não existo, nem tu
existes, ó mar.

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