Que mar? Que colina?
Deixa-me enterrando
na areia dos teus
olhos, que viverei
de suspiros.
Que rio? Que fonte?
Que estrela? Que pão?
Deixe-me enterrando
na imensidão.
Quero me perder
nessa fumaça de
chaminé. Não quero
ser mais o camponês
que fui. Deixem-me
ser uma baleia indus-
trializada, uma baleia
da burguesia. Deixa-me
mastigar a constituição
como um tomate vermelho.
Que rio? Que fonte?
Que dia? Que mês?
E você estão tão dis-
tate...
Nenhum comentário:
Postar um comentário