Escrevo de maise em silênciopor que cada ruada cidade meespantade repentemevejocheiode palavrasprontasasaltaremdosmeus dedosescorregadiascomoum peixecomoo meldasabelhas.
O poemase constrói como
um tijolo
atirado
no presente.
Não respeita
o transito nem as calçadas solitárias nem as casas ricas nem as casas de madeira.
Escrevo de maise em silênciopor que cada instantemeespanta
a existência.
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