(NASCIMENTO DE CRISTO)
As flechas dos sinos tocaram o coração ferido,
nascimento de Cristo nos gelos das alegrias constantes,
na varanda do mar repousam mariposas,
poetas escrevem suas luas em forma de espelhos.
Do outro lado do mapa existe dois candelabros!
Uma colina verde, outra colina de ouro.
O sonho dentro do sonho torna as miragens
vinho, fogos-de-artifício, olhos que choram
mel em formigueiros, pequenos sorrisos.
Pequenos arcanjos e querubins de cristal
em volta de Lutero celebram o natal.
A voz de Cristo se ouve descendo o riacho,
uma tocha reluz na sinagoga e na igreja.
O telhado está quebrado com milhões de vento,
a chuva tombada comemora o sofrimento,
duas crianças levam a esperança de papel,
enquanto aves sem nome cantam sem o véu.
Decidido chegar até o outro lado,
comemoramos o nascimento de Jesus.
A leve graça de dezembro outonal,
cantamos e suspiramos por efeito e direito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário