sábado, 2 de dezembro de 2017

Conteúdo


Deve ser difícil
substituir,
a luz sem forma do mar
por algo incomunicável.
Lua, pedra, formas de
conteúdos claros,
silhuetas refletidas
em espelhos, labirintos,
mensagens de seres
antigos, elfos, duendes,
antigos povos absorvidos
pela.
Necessidade de
cantar, necessidade
absurda de contar.
Necessidade comum.
Necessidades das coisas.
Cada conteúdo, cada objeto
posto em seu lugar:
livros, canções, instrumentos.
Um tom de silêncio
vale por todo barulho que esse
mundo faz.
Silêncio e contenção,
duas formas de olhar
o mesmo espelho.
Um pássaro subindo
alto pelas trevas, completando
a chuva que molha a terra.
Visões e expressões.
Dilemas e conteúdos.
Estrelas, fotos, programações.
De fato as coisas são o que são.
Mudanças são
como as estações:
não-programar versos para ninguém.


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