sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Não mancharei as Palavras com sangue.
Não mancharei as
Palavras com sangue.
Não as cantarei desesperado.
Não trarei para elas ódio.
Serei amado... amado... amado...
Cantarei a sombra da luz, o sol
E seu reflexo no mar
Não mancharei as
Palavras com o sangue
Da tristeza (embora
Ela seja tão minha
Quanto sua). Deixe-me
Cantar as borboletas que
Passeiam pelas flores,
os amores perdidos, os
uivos do vento sobre a casa.
Não mancharei as
Palavras com sangue.
Não sangrarei nenhuma ferida
Em palavras. Embora seja
Isso o meus destino e talvez
o seu. Calem os dominadores,
Os ditadores, que caiam governos,
Religiosos extremos, que caia
A própria desesperança no viver...
Viver nas palavras é se deliciar
E não fazê-las chorar!
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