quarta-feira, 4 de julho de 2012

Teu nome já não escreverei na areia


Teu nome já não escreverei na areia
já não cantarei odes em seu louvor
és maligna, e me magoates.

Não descrevei mais teu corpo como luas
já não és a lua que eu avistava, que me iluminava.
Vagas agora iluminando outro
com teu sorriso que foi meu, e que já não mais é.

E vagaste por rios, por mares, por florestas densas
e em teu nome eu gritei o puro do amor.
E quantas coisas jogadas inúteis ao vento.

Teu nome, que eu sorria e dizia aos outros
Outros que já não vejo, outros que tanto quero bem
não escreverei teu nome na areia,

mais sim de outro alguém
que me ame também.

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