quarta-feira, 11 de julho de 2012

Lembra-te de mim: SONETO

Lembra-te de mim? aqueles enormes jardins
Que frio seria não ter Tua Boca 
tudo aquilo NADA é COMO FOI se não seremos?
Indo e te levo. Lembra-te de mim?

Não. Não te acompanho; E risos lindos
e a perfeição: te trouxe ilusão?
Boa noite estrelinhas, meu soneto, meu poema
Queria olhar e te ver a última ver antes da escuridão.

COMO FOI se não seremos? Eu levanto a mão...
Antes de uma rima eu te cantava: você me amava!
Nada, nem ninguém me separou: você se afastou!

E verei a noite, encaro-a. Tudo bem!
Não há nada de mais... teu retrato eu perdi, perdi seu nome.
Só não perdi a minha alma: alguém me salva!




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