segunda-feira, 9 de julho de 2012
SONETO SEM QUESTIONAMENTO
A cidade está como está: é pequena
mesmo assim quer se levantar.
Os ruídos atrapalham, a mulher molha a calçada
e as araras estão conversando (se questionando?).
O que terá na alma de cada uma dessas pessoas?
Elas estão mortas ou eu estarei morto?
Essa cidade é linda com seu verde,
mais que verde inconsequente.
Por favor, eu preciso de gente que saiba a onde ir,
eu não sei a onde ir, eu preciso acompanhar
alguns olhos e alguns passos.
Mas há tanto espaço aberto ,
tanto verde se mistura a tanta imundice
e ninguém me disse:"VOCÊ NÃO EXISTE!".
G.A.L
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