domingo, 8 de julho de 2012

Anáfora



O céu negro escurecido mistura-se ao lamento
das palavras, e o dia novamente se acaba.


Só o silêncio,
só o momento,


o momento de se criar uma anáfora,
uma melodia doce de amor
(tão distante amor!).


Quantas coisas não ditas,
simplesmente sentidas
entre-abertas numa canção.


A lua não está no negrume estrelar
falta teu sorriso aqui para me alimentar,
o desértico eu desabafa se contráriando


("estará realmente se lamentando?)


e eu realmente te amo.

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