O que vai na cabeça deles? Acaso, um camaleão
camuflado em idéias perigosas e tristes?
Sim, é preciso seguir por entre o oceano
navegar, navegar, navegar para se encontrar.
Mas fugir do que e para quê?
Não haverá nesse pensamentos um medo,
um medo de se encontrar e não se ver encontrado?
Me tirem essas amarras, deixem que eu seja
o poeta do silêncio e não o poeta silênciado.
O que vai na cabeça deles? Não são idéias, decerto,
e sim carrapatos que se grudam no vínculo da política.
E aqui é uma longa precisão de palavras,
envoltas em consolo próprio.
O que vai na cabeça deles?
Não saberei... mais não é por isso que me matarei!
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