preciosa pedra nefasta de amor
negrura que se fere em brancura
nada mais quando se beija.
Ilha soterrada em sonhos, em drama.
Em drama vivo, em amor solto,
em amor: grama. E quanta
esperança!
Ilha, tu que chamo de mel
tu que me chama de luz
e nos une o imaginário da união
(pranto terno de coração).
Ilha, desnuda de frente ao sol,
marcas pequenas de cipó,
doce trepadeira da manhã
que sorve com as narinas o ar
do orvalho.
Ilha que é aberta de frente aos dois lados.
Cortada a sul por um oceano
ao norte por outro oceano
a leste por um oceano profundo
a oeste por um raso oceano.
E seu riso é um efeito
ilha aberta em desejo.
Aberta, aprofundada, alongada,
quando não observada
és deixada.
Mais continua sendo amada!
G.A.L 03-07-2012
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