O verde me cobre
mais não me sufoca.
Não me importa as
horas, lá longe a
tempestade está
vindo e eu me adentro
no terreno (ao meu lado o meu cachorro).
Aqui eu não sou eu,
me divido, não sei
me definir entre essas
árvores, que estão, umas
ás umas, divididas em sí,
cada qual acompanhadas
uma das outras.
As três folhas em minhas mãos:
duas grandes, vermelhas
uma pequena, também
avermelhada (quantas
folhas jogadas).
Talvez eu fuja, mas essas
folhas não fogem, não podem
estão presas em sua tarefa de serem folhas,
e eu fujo de alguma coisa
e estou entre jaqueiras formosas
(algumas são feias, outras dúvidosas).
Será mesmo possível
viver na alegria constante
tendo que olhar essas folhas
que tristemente coloquei
(misturadas com as penas de rolinhas)
no lixo?
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