quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Sobre o papel manchado...

Sobre o papel manchado dos teus olhos
sem luz e sempre eternamente iluminados
molho o meu rosto triste e inconstante
perdendo-me dentro de um só caminho...
Errante vou porque sem rumo sou
mais penso em tua face morena e sedosa
e me lembro que só as mãos carinhosas
de uma mulher iluminam o sofrimento...
Se todas as luas e estrelas soubessem
o como arde a fúria dos ventos não
reclamaria, cantaria no momento.
Carrego a canção, a voz e o destino
mais para onde vais, ó meu Paraíso?
Por isso insisto, e existo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário