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Jorge de Lima abriu
o nordeste em si mesmo.
Abriu-se em expressão comum,
depois abriu-se em novas, não acabando a obra.
No verso descreveu o
engenho, negros, sonhos,
abismal desejo de ser Cristo
como Augusto dos Anjos (ser
não: descrever e viver em seu ser).
Fez muito no poema
o mel das estrelas surreais.
Se não foi entendido, desbravou
a matéria medicina/poesia.
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