sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A FÁBULA DA DONZELA

______________________
Não avistei outros olhos tão belos
nem cabelos tão
puros e negros
como os teus,
Ó donzela da
torre imaginária.
Sou parnasiano
até os ossos.
Por isso quando
canto
converso
com os amores
alheios....
Deixai-me aqui
esparramado de suspiros
a esperar o mar
que distante
anseio...
Anseio também
os teus olhos, a pureza negra
da tua silhueta, dos teus cabelos de estrela.
Apaguei-me aos poucos
dentro de uma lâmpada amarela
e renasce cheio de esperança
abraçado em teus lábios
de donzela presa...

Nenhum comentário:

Postar um comentário