quarta-feira, 12 de agosto de 2015

poema
Nesse caminho sem secas
nesse deserto aberto
vejo a pedra, o árido,
e desperto.
Agora que o desejo
simples, amargo
inundou o meu ser,
vejo-te e lanço-me
a escrever.
Não esqueci o
lírio da tua boca,
não desisti do
sonho de te
ter
aprendendo
cada dia
que esquecer
não é morrer...
Vagando nesse campo
vi o que nunca mais verei,
árvores enfaixadas
pranteando amores
maiores do que
nós dois.

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