Dinamene

Podeis me perder ainda na tristeza
da manhã ou no dia sem estrelas?
Como esquecerei o seu nome, ó donzela, tigresa negra, 
nas águas dos rios asiáticos distantes?

Por que por ti escrevo sóis e luas
nos papeis brutos da minha poesia.
Torno na minha fantasia o teu nome eterno,
e componho o nosso amor em música...

Não esquecerei o seu nome na calada da noite
nem na dureza do inverno triste posso esquecer
o seu sorriso sem mistérios de gueixa bela.

Deixai-me amá-la até o fim, até o início dos
começos da eternidade mística. Pois quanto
mais vos amo mais vos quero...