Ó divina companheira, do lado da sombra e da razão,
acampas suas mãos tão puras, tão doces
dentro da janela da minha pobre ilusão...
Por isso canto de novo, atormentado de razão...
acampas suas mãos tão puras, tão doces
dentro da janela da minha pobre ilusão...
Por isso canto de novo, atormentado de razão...
Nesse campo onde vago amargo de rimas
o mel do teu sorriso vejo,
e só de só seu mel sagrado
imagino o infinito...
o mel do teu sorriso vejo,
e só de só seu mel sagrado
imagino o infinito...
Ó divina companheira, do lado da sombra e da razão
andas com as mãos tão puras, tão doces
e vou junto do alazão imaginando seu perfume
andas com as mãos tão puras, tão doces
e vou junto do alazão imaginando seu perfume
que invade minhas narinas
dando a anunciação: eis que sua amada
vem cavalgando numa nuvem,
dando a anunciação: eis que sua amada
vem cavalgando numa nuvem,
e vou vendo o rastro símbolo
do cotidiano do amor informe
em sua face de constelação enorme...
do cotidiano do amor informe
em sua face de constelação enorme...
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