Sou um poeta marinho,
mais me deixaram preso
à terra profunda, sem ar
aquático para as minhas
guelras respirarem.
E com a chuva calma,
vou cantando o meu ritmo
de onda, elevando os
meus passos como um
anfíbio recém-acordado.
És marinho até a alma,
saúdam-me as gaivotas solitárias.
E eu, pelicano nobre, vou
cantando no meu ritmo de
maldizente minhas canções
na terra profunda em que
me deixaram preso...
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