Onde dorme minha lenta dor
que já não choro? No rio profundo
que não desvendou-me; o que percorro
se não as horas restadas do tempo?
As lagrimais cachoeiras soam
forte, como sinos desesperados.
Dentro da nuvem a água embaçada
põe-se a correr como as fontes.
E o amor é a ferida da flechada
quando o coração não quer dormir,
pulsando na noite dentro da madrugada?
Essas questões esquecidas
registradas no palpite de uma canção.
Por mim foi sentida, ou fui tudo ilusão?
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