A morte
nua
sangra
seu sangue
de lilases
cortantes.
A morte
é tão bela
como a brisa
que
fere
de dor
o ar.
A morte
sem face
sem luz
sem cor
sem dinheiro
repugna
os ricos
zomba
dos seres.
Os arbustos
cantam
enquanto
a morte
celebra
seu oficio de bastão.
Um cigano galopa
enquanto a morte
observa a lua.
Ambas as coisas
são ilusão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário