sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Devoro o centro


Devoro o centro dessa minha cidade
Com a mais incompleta observação.
São carros que galopam rápidos
Para todas direções.

Não vejo as pessoas... Não,
elas não tem alma por aqui: andam,
formigas mortas, como se soubessem
Sabe-se lá o que da vida, das pinturas e literaturas

ou do mundo...

Devoro o centro dessa minha cidade...
Que pena... É um gosto tão amargo
Mais ela me parece feliz... Feliz é uma definição

Incompleta pra todos nós... mais será que
é só isso? Espero que sim!
Espero que não haja fantasmas percorrendo esse mercado aqui...

É horrível esperar um sinal vermelho de 30 segundos meus bons motoristas?
E que transito bonachão... O céu é azul, nem reparei em sua cor hoje
Pois devorava essa minha cidade... Tão rápido, quanto o corte do meu cabelo.

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