quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Lembrança

Talvez sua memória tombe
Por sobre o lamentoso rio da lembrança
E você veja fantasmas atravessando
A rua como se fossem subalternos
Simples empregadinhos d' as favelas.

Mais a lembrança não é um morro,
não é nem sequer uma alegria venturosa:
a lembrança é um coração em forma de

Maça, desnudo e carnal, acelerado
E em ritmo igual ao vento.

Talvez tombe... Quem sabe Assim
Lhe reste um brilho, como uma aurora
E de saudade você me veja como um antigo
Apaixonado: vêm, deixa esse poema adentrar
Seus cabelos negros e sua tímidez de menina:

É você me ama!

Nenhum comentário:

Postar um comentário