domingo, 9 de setembro de 2012

A realidade dói, corta, fere.


 Aqueles belos sonhos que tive... mergulhei-os no absoluto esquecimento. Absoluto não: lembrei deles, de repente, com tristeza nos olhos e com a boca fechada, olhando e encarando algumas pessoas que amei, e já não sei se amo. São dúvidas cruel essas...
 Amar é uma coisa que se aprende, ninguém nos ensina. Cruel é se eu fosse um peixe: eu não saberia nadar, teriam que me ensinar (ninguém me ensina...).  A meditação imprecisa que faço, olho ao céu buscando esperanças nas nuvens, e está quente, muito quente.  Quem pode colocar suas mãos sobre a minha cabeça e acaricia-las como você fazia? Roubaram meus sentimentos... minha liberdade é uma expressão... uma palavra semi-infiltrada em minha mente... minha mente chora em sentimentos, e sentimentos são destrutíveis. Mas não sou uma rocha como pens(o)am que sou. Seria tão melhor ser.... ou não ser... eu não sei e nem me entendo. Perdoem-me porque sou tão distante e frio de mim mesmo quanto das pessoas (que amo, não amo, amei e não amarei  mais). Preciso sentar e chorar um pouco, sozinho, conversando com o meu eu, deduzindo coisas, sonhos que jamais se concretizaram.
 A realidade dói, corta, fere. Eu nunca imaginei que pensaria isso dela... é uma pena pensar isso, mais é assim mesmo... é preciso alguém fazer isso. Poetas sofrem... mais quem não sofre na vida, não é mesmo?


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