sábado, 15 de setembro de 2012

SONETO

Não me falem de amores eternos
Nem de vinganças compridas: me
Mergulhem no sonho da amizade,
Me deixem vivo para compreender esse dom

De eternidade que é ter ela. E ter
ela, complicadíssima e amorosa,
Desperta como uma rosa lagrimosa
ou como uma nuvem contente.

Só ela me falará de amores, vinganças
Ela me ensinará o ódio e o perdão
O prazer de um beijo molhado

e talvez até o prazer de uma discussão.
Mais só ela, restando tempo imensos para
Dizer em prantos: Só o amor basta ao coração.

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