quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Saudades...


As nossas angústias
(e quantas serão?)
Devoram-nos
na margem
De nossos sonhos não
Vividos por fraqueza,
já que imaginamos ser
(mesmo quando não somos).
Essas angústias nos afastam
De nossa tão intensa vivência
que viver é tão estranho quanto
Se angústiar.

E para que se angústiar
Se os sonhos vividos em seus braços
são os mais perfeitos que posso ter?

Não esqueço da tartaruga
que você me apresentou
ou da noite em que
deitei com você (é uma eternidade tão boa,
pura e inesquecível).

Não me angústiou como antes
e o frio dessa primavera me cobre
de suspiros poéticos
e imensas saudades...

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