quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Carta poética para um filosofo amigo

Tentei derramar meus sonhos...
e como me senti ferido por isso.
Os cachorros ladram ferozmente
enquanto o carro de propaganda
eleitoral distribui a imagem de uma
mulher honesta, a favor do povo
E ao lado de Deus.

Eu escuto o canto dos pássaros.
Está tão quente quanto um vulcão,
esse país é uma aberração de calor
mais tem tanto amor... Faz-me
um favor meu caro amigo: derrame
seus sonhos em um abrigo anti-inimigo.
Mais se não conseguir me escreva uma

[carta...

Coloque nela a melodia da poesia,
derrame um pouco de vida, é que
eu preciso de música e vida para respirar.
Eu estou abafado nesse calor (e converso
sozinho, eu e o ventilador). Ninguém me
entende, mais tudo bem: sou um poeta
Que se perdeu em um século além...
Eu sou do século dezoito.


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