domingo, 9 de setembro de 2012

Imenso da alma

Nossas tristezas, meu destino...
Um ponto de chegada, um ponto de partida,
entre os dois pontos o oceano aberto como um abraço.
O sapo canta diante da chuva, a chuva canta
diante das árvores, e se vão as nuvens para
longe dos olhares tristes e arrependidos do menino.

Esse menino não sou eu... não pode ser eu.
Mais se parece: é triste, é alegre; tem nas mãos
búzios  magníficos em conchas perfeitas, pequenas
assim como são pequenos os seus arrependimentos.
Imenso é o sofrimento da alma... é o oceano.

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